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Institucional

Conheça os membros da nossa diretoria e veja um resumo da História dessa cultura.

Diretoria Executiva para o biênio 2024/2025 


Nome: LEONARDO DIAS DE ALMEIDA

Cargo: Presidente

  

Nome: EDUARDO DI LETTIRI COSTA CAMPOS TORRES

Cargo: Vice-Presidente

 

Nome: PAULO GUSTAVO ARAÚJO LIMA MOURA

Cargo: Secretário Geral

 

 

Nome: RAVID LAGES VALADARES

Cargo: Diretor de Planejamento e Relações Públicas

 

Nome: ARTHUR FREIRE DE FIGUEIREDO NETO

Cargo: Diretor de Promoções Eventos e Marketing

 

Nome: JOSÉ ODBEL DE ARAÚJO

Cargo: Diretor de Esportes

 

Nome: JOÃO DORNELAS VELÔSO DE MELO NETO

Cargo: Diretor Jurídico

 

Nome: HEBER LUCENA CARLOS

Cargo: Diretor de Relações Institucionais

 

Nome: JONATAS DE OLIVEIRA DANTAS FILHO

Cargo: Diretor de Assuntos Legislativos

 

Suplentes da Diretoria Executiva:

 

Nome: BRUNO MUNIZ FALCÃO

Cargo: Suplente de Secretário Geral

 

Nome: HENRIQUE BRANDÃO MENEZES JÚNIOR

Cargo: Suplente de Diretor Financeiro

  

Nome: RODRIGO DE OLIVEIRA AMORIM

Cargo: Suplente de Diretor de Planejamento e Relações Públicas

 

Nome: FÁBIO JOSÉ LEAL GUERRA

Cargo: Suplente de Diretor de Promoções Eventos e Marketing

 

Nome: RAUL MAIA FILHO

Cargo: Suplente de Diretor de Esportes  

 

Nome: STEFANIA MARQUES LEÃO FERNANDES

Cargo: Suplente de Diretor de Relações Institucionais

 

Nome: ANDERSON TEIXEIRA NOGUEIRA

Cargo: Suplente de Diretor Assuntos Legislativos     

 

Nome: SÍLVIO DE AMARAL VALENÇA FILHO

Cargo: Suplente de Diretor Jurídico

 

Conselho Fiscal:

 

Nome: ELEXANDRE PEREIRA PITA

Cargo: Membro Titular do Conselho Fiscal

 

Nome: MARCOS STUDART GOMES LIMA

Cargo: Membro Titular do Conselho Fiscal

 

Nome: PAULO FERNANDO CAVALCANTI DE MORAIS FILHO

Cargo: Membro Titular do Conselho Fiscal

 

Suplentes do Conselho Fiscal:

 

Nome: CARLOS ANTÔNIO DE LUCENA

Cargo: Primeiro Suplente do Conselho Fiscal

 

Nome: JOSÉ BASTOS DE MESQUITA

Cargo: Segundo Suplente do Conselho Fiscal 

 

Nome: RAFAEL VASCONCELOS QUEIROZ MONTEIRO

Cargo: Terceiro Suplente do Conselho Fiscal  

 

 

História da Vaquejada

Na época dos coronéis, quando não havia cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros) para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originalmente aconteciam no Rio Grande do Norte. Montados em seus cavalos, vestidos com gibões de couro, estes bravos vaqueiros se embrenhavam na mata cerrada em busca dos bois, fazendo malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos. Alguns animais se reproduziam no mato. Os filhotes eram selvagens por nunca terem mantido contato com seres humanos, e eram esses animais os mais difíceis de serem capturados. Mesmo assim, os bravos vaqueiros perseguiam, laçavam e traziam os bois aos pés do coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a ideia da realização de disputas.1

A primeira vaquejada ocorrida no mundo, foi na cidade de Morada Nova no Ceara.O Rio Grande do Norte é apontado como o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada. A cidade de Currais Novos é o berço das vaquejadas, onde a tradição é mantida até os dias atuais. O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada tradicional, é puramente nordestina. Na região Seridó do Rio Grande do Norte, mais precisamente no município de CURRAIS NOVOS onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada, e por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro seridoense o primeiro a derrubar boi pelo rabo.

Somente em 1874 apareceu o primeiro registro de informação sobre vaquejada. O escritor José de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi" no Ceará, mas não como sendo algo novo, ele deixou claro que a prática já ocorria anteriormente. E se existia no Ceará, era indiscutível que pudesse existir em estados vizinhos como, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, já que eram regiões tão semelhantes nos hábitos, atividade econômica e social, e ambiente físico. Foi isso que levantou a suspeita dos pesquisadores. Eles descobriram pela tradição falada que muito antes de 1870 já se praticava vaquejada no Seridó Potiguar. Uma indicação para isso era a existência dos currais de apartação de bois, que deram origem ao nome da cidade de CURRAIS NOVOS, também no Rio Grande do Norte. Esses currais foram feitos em 1760. E era entre 1760 e 1790 que acontecia em Currais Novos a apartação e feira de gado. Foram dessas apartações que surgiram as vaquejadas. O pátio de apartação de São Bento, no município de Currais Novos foi construído em 1830.

No Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para que se mantivesse o gado junto. O vaqueiro veio tangendo os bois, abrindo estradas e desbravando regiões. Foram eles os grandes desbravadores do sertão nordestino, e muito especialmente do sertão do Seridó, região cheia de contos e lendas de bois e de vaqueiros. 

Evolução da vaquejada

  • De1880 a 1910: A prática era com a lida do boi, a apresentação nos sítios e fazendas. Não existia formalmente o termo Vaquejada. O Brasil vivia um momento de transição da Monarquia para a República. As músicas de Chiquinha Gonzaga estouravam nas paradas de sucesso.
  • De 1920 a 1950: A ideia da festa da vaquejada começava a existir com as brincadeiras de argolas e corridas de pé-de-mourão. Nesse período, o temidoLampião costumava participar das festinhas com argolas, em fazendas de amigos. Na época destacavam-se, na música, Noel Rosa,Ari Barroso, e surgia um garoto chamado Luiz Gonzaga no Brasil republicano, onde brilhou a estrela de Getúlio Vargas.
  • De 1960 aos anos 70: Começam a ser disputadas as primeiras vaquejadas na faixa dos seis metros. Ainda eram eventos de pequeno porte, em sua maioria festinhas de amigos, com participação mínima de vaqueiros. O Brasil vivia a época da ditadura. O forró de Luiz Gonzaga,Trio Nordestino, Marinês e outros animavam as festas.
  • De 1980 aos anos 90: Mudanças nas regras da vaquejada. A faixa dos seis metros, que exigia força do vaqueiro, passou a ser de dez metros, cuja principal característica é a técnica. Começam a ser distribuídos prêmios para os competidores, mas o público ainda era pequeno. Época em que o País inteiro foi às ruas gritar pelas eleições diretas que foram consolidadas em 1988.
  • Anos 90até a atualidade: A vaquejada é encarada como um grande negócio. Os organizadores começam a cobrar ingressos e o público entende a proposta. O vaqueiro é reconhecido como um atleta da pista. Nasce um novo forró com o surgimento de bandas como "Mastruz com Leite". Resultado: parques lotados e, a cada ano, surgem mais pessoas interessadas pela atividade.
  • Depois de muito tempo, a vaquejada só tende a crescer como um bom esporte para o povo nordestino e também para amantes da vaquejada em outras regiões. O crescimento veio pelo fato da criação das categorias(aspirante, amador, profissional), fazendo com que a prática desse esporte se expanda.
  • Os fazendas de antigamente com o passar do tempo vai se estruturando de acordo com as atualidades e novas vão se criando. Suas estruturas, formas de criação dos animais, qualidades são melhoradas para obter ótimos vaqueiros e animais, que na vaquejada, dão o seu melhor para levar resultado para sua equipe(Fazenda,Rancho,Haras). Dentre uma pesquisa realizada em alguns estados encontram-se os seguintes parques e haras de vaquejada com maiores títulos em disputas pelas regiões brasileiras:

 Parque Nacional do vaqueiro, Serrita (Pernambuco) - Parque Haras VM, Pernambuco. - Parque Milani,Pernambuco. - Parque Rancho do Pinguim, João Pessoa, Paraíba. - Parque Ivandro Cunha Lima, Campina Grande, Paraíba. - Parque Maria do Carmo, Serrinha, Bahia. - Parque Miguel da Hora - Jaguaquara - Parque Sant'Ana Campo Grande, Rio Grande do Norte. - Parque Porcino Park Center, Mossoró, Rio Grande do Norte. - Clube do Vaqueiro, Fortaleza. - Parque Sossaite, Maragogi, Alagoas.

 

Regras

As disputas são entre várias duplas, que montados em seus cavalos perseguem pela pista e tentam conduzir o boi na faixa apropriada para a prova, com dez metros de largura, desenhada na areia da pista com cal. Cada vaqueiro tem uma função: um é o batedor de esteira, o outro é o puxador.

O Batedor de Esteira

É o encarregado de "tanger" o boi para perto do puxador no momento da disparada dos animais e pegar o rabo do boi e imediatamente passar para o colega, além de empurrar com as pernas do seu cavalo, o boi para dentro da faixa caso o boi tente levantar-se fora da faixa.

O Puxador

É o encarregado de puxar o rabo do boi e de conduzi-lo para  dentro da faixa apropriada, é também quem faz quase todo o trabalho não desmerecendo o esteira.

O Juiz

O juiz serve como árbitro na disputa entre as duplas e deve ficar ao alto da faixa onde o boi será colocado. Ao cair na pista, dependendo do local, pontos são somados ou não a dupla.

Se o boi for conduzido para dentro da faixa apropriada para esse fim, com as quatro patas para o ar, ele grita para o público: "Valeu Boi", então, soma-se pontos a dupla, se isso não acontecer, ele fala: "Zero", a dupla não consegue somar pontos.E ganha aquele que tiver mas ponto somada,e aie e só festejar mas uma vitoria.